Georgii Ivanovich Gurdzhiev, (13 ou 14/01/1866 – 29/10/1949) místico e mestre espiritual armênio, ensinou a filosofia do autoconhecimento profundo, através da lembrança de si, aplicando um modelo de conhecimento esotérico e uma metodologia específica para o desenvolvimento da consciência.
Foi no livro Encontro com homens notáveis que se narra um dos diálogos de Gurdjieff com dois discípulos de uma fraternidade secreta acerca de duas formas de ensinar. Em palavras simples e sinceras, os discípulos partilharam que “a qualidade do que é percebido, no momento da transmissão, depende, tanto para o saber quanto para a compreensão, da qualidade dos dados constituídos naquele que fala”. Essa qualidade se referia a dois tipos de compreensão: uma que agia apenas do intelecto, enquanto outra agia pelo ser.
Contexto do interesse
A geração de nossos pais, os que nasceram entre as décadas de 1950 e 1960, tiveram, na obra e no filme de título “Encontros com homens notáveis”, um marco intelectual às ideias de uma filosofia de si e do pensamento do homem em evolução, participando, essa geração, de um movimento da gnose por fins da década de 1970, quando, nós, muito jovens, estávamos imersos em ideias sobre espiritualidade e seres de outros planetas.
Para saber mais sobre G. I. Gurdjieff:
Considerado célebre taumaturgo, Gurdjieff afirmava ter aprendido certo número de segredos sobre as origens das antigas civilizações, entre os quais, a de um órgão especial emissor de energias psíquicas destinadas a preservar em equilíbrio o cosmo, algo semelhante à ideia de alma, participando, assim, do equilíbrio das energias cósmicas ou do movimento cósmico da harmonia geral. (p 286-287 de “O Despertar dos Mágicos – Introdução ao Realismo Fantástico” PAUWELS e BERGIER)