Cada memória carrega consigo um aprendizado que pode corresponder a um ensinamento para se passar adiante e, assim, perdurar pela passagem dos anos como uma linha de eventos de realidades paralelas, sem as quais não nos compreendemos conscientes de nós mesmos no mundo.
Essa percepção de si está presente na história do conhecimento humano desde os primeiros registros gráficos. Forma uma base a uma interpretação de realidade de mundo sem a qual as civilizações da Antiguidade não teriam seus grandes centros de produção de saberes a título de crença a respeito do quê redigiriam leis e construiriam impérios.
E esse é assunto da primeira e da segunda partes de “Estados de civilidade: uma história sobre tecnologias”, para se chegar a um entendimento de um capital subjetivo em que se alicerça a criação das culturas em torno de seus atores, partícipes, à interpretação de seus papéis sociais, em castas, em classes ou em categorias funcionais, que é assunto da terceira parte do livro, clique e confira: